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Navegações nas fronteiras do pensamento
Há mais de 10 anos no ar, o Blog “NAVEGAÇÕES NAS FRONTEIRAS DO PENSAMENTO”, administrado pelo professor Dr. José de Sousa Miguel Lopes, agrega um riquíssimo conteúdo educacional e cultural. As postagens, dos mais diversos campos do saber, são acompanhadas e compartilhadas por leitores de todo o mundo. Visite e o Blog e explore o conteúdo com mais de 14 mil postagens! http://navegacoesnasfronteirasdopensamento.blogspot.com/ “Podemos imaginar a fronteira como o traço que separa imagem de si e imagem do outro, permitindo o autorreconhecimento e a construção do sentimento daquilo que é comum e daquilo que não é; a fronteira é a linha que demarca o que é idêntico, limitando um conjunto de valores e crenças. É também o lugar de transição para o diferente, sugerindo tramas narrativas e afetivas em que o movimento entre a imagem de si e do outro (cultural, nacional) é bem demarcada, estando elas confinadas a uma referência…
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Relato de Experiência do Projeto Saberes & Sabores no II Simpósio Virtual do Museu Regional de São João Del-Rei
Isabella Carvalho de Menezes – Museu do Ouro/Ibram Durante o relato de experiência, Isabella Carvalho (Museu do Ouro / Sabará), falou sobre a missão institucional o Museu do Ouro apresentou o “Projeto Saberes & Sabores”, que consiste na pesquisa e produção de um programa de entrevistas mensal, transmitido online, para apresentar um saber ou um sabor tradicional da cultura mineira, por meio da história de vida das pessoas consideradas referências locais, para a continuidade e manutenção desses saberes. O projeto Saberes & Sabores busca a valorização dos mestres e mestras do patrimônio cultural da cidade de Sabará/MG, apresentando como essas pessoas adquirem, desenvolvem e transmitem os seus conhecimentos ao longo da vida. Objetivos: – Preservar marcos da memória local, por meio da valorização dos mestres dos saberes e fazeres ligados às expressões culturais de Sabará; – Registrar as histórias de vida dos mestres, seus olhares sobre os próprios ofícios e…
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Sob tendas: oficina de circo e valorização da cultura cigana
Roseli Correia da Silva “Sob tendas: oficina de circo e valorização da cultura cigana” consiste em uma proposta de cunho cultural, que visa problematizar as relações entre diversidade e ética em diálogo com a etnia cigana e a arte circense, tendo como palco uma escola municipal localizada na periferia de Belo Horizonte. Apesar dos poucos registros escritos sobre a história desse povo, que pratica uma cultura de transmissão oral, há indícios sobre a chegada dos ciganos no Brasil desde o século XVI e um misto de curiosidade e medo que os acompanha desde longa data. De acordo com Neto (2008), devido a seu estilo de vida nômade ou seminômade, os ciganos são associados à “errância” e a uma existência tida como “aventureira”. Muitos costumam atuar em ofícios ligados à arte e às atividades mágicas e preferem a designação de povos romani, rom ou roma –como são chamados na Europa. O…
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Convivendo e aprendendo com os Povos Ciganos
Professoras: Maria Vieira de Almeida & Roseli Correia da Silva Coordenadora: Gilvania Castro.Direção: Aparecida Xavier e Maria Lúcia.Sala:11 – turno: manhã (3a Etapa do 1o Ciclo) Em 2007, a Escola Municipal Adauto Lúcio Cardoso (EMALC) participou do projeto “Ação Memória”, uma parceria entre o Museu da Pessoa e a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (SMED-BH), com estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental, com ênfase no desenvolvimento de temáticas e conteúdos envolvendo diversidade, cultura, memória e história local. Tendo como objetivo desenvolver uma cultura de paz na escola, sob a perspectiva da diversidade etnicocultural e da autonomia, resolvemos jogar luz sobre a comunidade Cigana do Céu Azul. Este recorte nos levou ao exercício de refletir sobre o lugar desses sujeitos na escola, o que resultou em um projeto interdisciplinar entre História e Língua Portuguesa, com foco no letramento e na escrita coletiva de um pequeno livro, contendo ilustrações…
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O CEMITÉRIO COMO ESPAÇO DEVOCIONAL : REPRESENTAÇÕES DE CRISTO NA ARTE TUMULAR DO CEMITÉRIO DO BONFIM
Gabriel Henrique Faria Perdigão Silva Orientador: Prof. Me. Adilson dos Reis Nobre /Coorientador: Prof. Me. Gilson Ramos Faria A presente pesquisa apresenta análises de representações de Cristo encontradas na estatuária tumular do Cemitério do Bonfim, articulando-as com o repertório de iconografias Crísticas produzidas no decorrer da história da arte. O objetivo foi levantar e analisar representações artísticas de Jesus Cristo, encontradas naestatuária tumular do Cemitério do Bonfim, discutindo seu papel como uma iconografia devocional. Para tal, buscou-se referenciais teóricos provenientes do campo da historiografia da arte brasileira, da arte funerária, da história e da sociologia da religião, em autores como Maria Elizia Borges, Renato Cymbalista, Philippe Áries, Geertz, dentre outros. Do ponto de vista metodológico, valeu-se da abordagem quantitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados a pesquisa bibliográfica, bem como a exploratória, para identificação e levantamento estatístico das representações Crísticas que foram, em seguida, objeto de análise.…
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A memória pelas águas do Rio Sabará : reflexões a partir do making of do filme do Projeto Mãe Domingas
Apresentação realizada no 23º Seminário de Pesquisa e Extensão UEMG Kele Conceição Alves Vilaça Amaral e Lana Mara de Castro Siman Universidade do Estado de Minas Gerais/FAE UEMG IBRAM O Projeto Mãe Domingas – Educação pelas águas do Rio Sabará, vinculado ao Núcleo de Estudos e Pesquisas Polis e Mnemosine (FaE-UEMG) é desenvolvido em parceria com Museu do Ouro/Ibram, Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação Museal -Meio ( UFMG) e a pesquisadora Barbara Bader (Université Laval, Québec/Canadá). Iniciou-se em 2017 como projeto de extensão e, posteriormente, em 2018 tornou-se projeto de pesquisa- que também realiza ações extensionistas educativas em prol do engajamento ecocidadão dos moradores da cidade de Sabará (região metropolitana de Belo Horizonte/MG), em torno da defesa e proteção das águas do rio que dá nome à cidade-. Ambos os projetos tem as mulheres, ex-lavadeiras do rio Sabará, como participantes desde 2017. Destacaremos, neste seminário, a discussão…
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Referências Culturais do Município de Ibirité: As práticas pedagógicas da Helena Antipoff em um diálogo com o texto expográfico do Museu Helena Antipoff
Luisa Teixeira Andrade, Paula Dantas de Oliveira Pelizer, Vagna Aparecida Carvalho Pereira Esse trabalho compõe uma das dimensões da pesquisa “Bens culturais de natureza material e imaterial do Município de Ibirité: pesquisa e produção de inventários e materiais didáticos” desenvolvida durante os anos de 2018 e 2019 na Universidade do Estado de Minas Gerais que buscou construir um inventário de bens culturais de Ibirité a partir de uma perspetiva ampliada de patrimônio que inclui bens de natureza material e imaterial e sujeitos sociais diversos. Investigando os bens culturais do município de Ibirité, chegamos à Fundação Helena Antipoff e às práticas educativas protagonizadas por Helena Antipoff no contexto da fazenda do Rosário como bens imateriais significativos do Município de Ibirité e merecedores de análise pormenorizada ao conter princípios pedagógicos que sustentam os pilares da educação atual. Desse modo, neste artigo ajustamos nossas lentes para a práticas educativas implementadas por Helena Antipoff…
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Concepções e potencialidades do Memorial Minas Gerais Vale para o ensino de História
Luisa Teixeira Andrade, Smally Gonçalves Rodrigues, Natália Maíra Fernandes Andrade Partindo da Hipótese de que os museus e demais espaços de educação não-formal são espaços propícios para ensinar e aprender História e que o patrimônio cultural contribui potencialmente na formação histórica, elegemos como lócus para trabalhar o ensino e aprendizagem de História em espaços de Cultura, o Memorial Minas Gerais Vale, integrante do Circuito Liberdade na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi explorado o potencial do ensino de História nos museus através de um trabalho prévio em sala de aula com o intuito de sensibilizar os alunos quanto a utilização de novos espaços para a aprendizagem seguido de uma visita mediada ao eixo Africanidades do Memorial Minas Gerai Vale. Os diálogos em sala de aula bem como no interior das salas de exposição do Memorial revelaram o potencial educativo dos objetos da cultura material e simbólica da sociedade…
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Guia de Ação “Apoiando uma abordagem integrada para o desenvolvimento sustentável nas escolas”
Guide d’action « Accompagner une démarche intégrée de développement durable en milieu scolaire » O guia desenvolvido pela equipe da Prof. ª Dra. Barbara Bader , (CLÉ sciences et Développement Durable, da – Université Laval au Canada, e pelo Institut Hydro-Québec en environnement, développement et société) oferece apoio às organizações escolares e não escolares para o desenvolvimento de ações educativas com uma abordagem integrada de desenvolvimento sustentável. Ele reúne exemplos que podem servir de inspiração e diversos elementos para a construção de roteiros para projetos que tenham como foco os desafios da educação ambiental e do desenvolvimento sustentável com base nos princípios da pedagogia crítica, do engajamento cívico e ensino de controvérsias. O guia está disponível em : https://www.cle-sciences-dd.fse.ulaval.ca/actualites/?no_actualite=3418
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Rapport aux savoirs d’élèves du secondaire en lien avec l’environnement et le développement durable en France et au Québec : rapports épistémique et contextualisé au monde
Faouzia Kalali, Geneviève Therriault et Barbara Bader Le rapport aux savoirs est à la fois rapport d’un sujet au monde, à soi-même et aux autres (Charlot, 1997). Il s’agit d’une notion particulièrement féconde en éducation au développement durable (EDD) puisqu’elle permet d’étudier la relation de sens et de valeur conférée aux savoirs et de cerner comment des jeunes s’engagent à l’école et dans la société lorsqu’il est question d’environnement et de développement durable (DD). Dans le cadre d’une étude qui veut analyser les rapports aux savoirs, aux territoires de jeunes du secondaire, des bilans de savoirs ont été réalisés par 597 élèves dans deux écoles québécoises et trois écoles françaises. L’analyse lexicale de même qu’une analyse de contenu ont permis de cerner les apprentissages significatifs identifiés par ces jeunes concernant l’environnement et le DD ainsi que les personnes et les lieux qu’ils y associent. Des expériences d’apprentissage contrastées entre la France et le Québec…