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Éducation à l’environnement et au développement durable du Saint-Laurent : une démarche éducative pour susciter les apprentissages et développer le pouvoir agir de jeunes Québécois du secondaire
Émilie Morin, Geneviève Therriault, Barbara Bader, Dany Dumont Face aux problématiques environnementales actuelles, l’école secondaire doit contribuer au développement du pouvoir agir des jeunes. C’est en nous inspirant d’une posture transformatrice que nous avons abordé une thématique importante pour l’identité, l’histoire, la culture et l’économie de la société québécoise : le Saint-Laurent. Notre projet de recherche nous a conduits à nous intéresser aux apprentissages significatifs ainsi qu’au sentiment de pouvoir agir de 26 élèves de 15-16 ans qui avaient documenté des enjeux relatifs au Saint-Laurent et vécu une journée d’activités dans un parc naturel en bordure du Saint-Laurent, avec des experts. L’analyse thématique des propos d’élèves recueillis en fin de démarche pourrait inspirer une éducation à l’océan pour tous, centrée sur le développement du pouvoir agir. O texto acima é resumo do artigo escrito pelos autores para o Canadian Journal of Environmental Education (CJEE) ( vol 24, n1,2021) . O…
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Notas para pensar o sujeito: geografia humanista com Gilles Deleuze e Félix Guattari
Ivo Venerotti Guimarães, Viviana Ribeiro Na década de 1970, os estudos em geografia passaram por uma virada humanista. Levando em consideração o contexto dessa década, chama a atenção que, dentre as aproximações empreendidas com a filosofia, o pensamento francês pós-1960 não tenha sido considerado. Este ensaio, portanto, abarca um desafio, qual seja o de pensar a geografia humanista em suas aberturas, estreitando o diálogo com outras filosofias que também possam animá-la. No momento, apenas indicamos algumas notas de um estudo em andamento cujo esforço centra-se em pensar a geografia humanista com Deleuze e Guattari para abordar o sujeito, entendendo que “há toda uma geografia nas pessoas”. Acreditamos que tal aproximação teria implicação direta para a maneira de se conceber a experiência e, por conseguinte, para o conceito de lugar. O texto acima é resumo do artigo escrito pelos autores para a REVISTA DA ABORDAGEM GESTÁLTICA (IMPRESSO), (v. 22, p. 156-161,…
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Carta a C. seguida de três cartas a E. ou estou como que sobre cartas e geografias
Ivo Venerotti Belo Horizonte, 15 de junho de 2020. Caríssimo, envio aqui esta carta resumo. Como você pode perceber, estão em anexo correspondências escritas nos últimos três anos, entre 2017 e 2019. Algumas encontraram os Correios, outras apenas foram enviadas para seu verdadeiro interlocutor: a posteridade. Tive tanta sorte em encontrá-las! Não exatamente pela velocidade da comunicação dos dias de hoje, mas pelo tanto que elas nos dão a pensar. Você vai notar que algumas chegam a tratar expressamente de geografia, outras, não. Mas eu acho isso o máximo: poder pensar geografia com aquilo que não é, de maneira óbvia, geografia! Bem, não posso ter (nem te alimentar) maiores expectativas. Mas aguardo ansioso a sua resposta, pois… estou como que sobre cartas e geografias. Com carinho, de seu amigo. O texto acima é resumo do artigo escrito pelo autor para a REVISTA DA ANPEGE ( v. 16, p. 217-227, 2020).…
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O discurso na mediação em Artes Visuais
Rachel de Sousa Vianna Tradicionalmente, a linguagem verbal tem sido vista com desconfiança por artistas e professores de Artes Visuais. A lista de acusações é extensa: a análise verbal paralisa a intuição e a criatividade; a conversa sobre arte é totalmente idiossincrática e, portanto, inútil; o vocabulário é pobre e insuficiente para descrever a experiência estética; palavras distraem e atrapalham a percepção da arte. Relativizando ou contrariando cada um desses argumentos, autores como Rudolph Arnheim (1974), David Perkins (1977), Elliot Eisner e Stephen Dobbs (1988)1 afirmam que o diálogo constitui um instrumento fundamental na nossa percepção e no nosso entendimento da arte. Parte das suspeitas em relação à linguagem verbal deve-se a um entendimento equivocado dos sistemas simbólicos. Palavras não podem descrever ou explicar uma obra de arte em toda a sua riqueza e complexidade, mas isso é verdade também para outros campos do conhecimento. Ninguém espera que um físico…
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Colaboração entre universidade e equipamentos museais como estratégia de consolidação do campo da mediação cultural
Rachel de Sousa Vianna, Mailine Bahia Fernandes Esse artigo aborda as possibilidades de colaboração entre universidade e equipamentos museais. Para tanto, examina a forma como essa interação aparece na Política Nacional de Educação Museal – PNEM, aponta exemplos produtivos de aproximação entre os dois tipos de instituição na área de arte e apresenta indícios de um certo distanciamento dos profissionais de educação museal em relação à literatura acadêmica de ensino de arte. Em seguida, apresenta uma experiência de colaboração entre a Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG e o Sesc Palladium na formatação e condução da disciplina optativa “Laboratório de mediação em arte contemporânea”, oferecida no Mestrado em Artes /UEMG. Com base nos resultados dessa iniciativa, sugere a intensificação do intercâmbio entre universidade e centros culturais. O texto acima é resumo do artigo escrito pelas autoras para os anais do XXVIII Congresso Nacional da Federação de Arte/Educadores do…
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Passado, presente e futuro dos livros didáticos de História frente a uma BNCC sem futuro
Sonia Regina Miranda, Fabiana Rodrigues de Almeida Nosso objetivo com esse texto é refletir – à luz das pulsões do cenário particular em que vivemos, marcado por importantes retrocessos no caminho de construção democrática da sociedade brasileira – sobre as conexões entre a política para os livros didáticos de História e as proposições curriculares constituídas na esteira das formulações da Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Partimos da compreensão de que tanto a formulação de documentos curriculares quanto o desenho de livros didáticos envolvem territórios em disputa e batalhas narrativas, sendo que a análise do tempo presente se impõe, de modo particular, para compreendermos o que se desponta no cenário da política educacional em suas interfaces diretas com o ensino de História. O texto acima é resumo do artigo escrito pelas autoras para a Revista Escritas do Tempo v. 2 n. 5 (2020) Dossiê: Ensino de História, livro didático e…
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Patrimônio no plural: educação, cidades e mediações
LANA MARA DE CASTRO SIMAN, SONIA REGINA MIRANDA “Patrimônio no Plural é mais do que uma ação de nomeação de campos atinentes às múltiplas possibilidades de trabalho com o Patrimônio e Educação. (…) É encontro, é produção de conhecimento, é ativação de olhares sensíveis para aquilo que é invisível na vida cotidiana. (…) É modo de olhar, é luta, é pensamento e partilha.” Trata-se de uma obra plural, que reúne pesquisadores oriundos de diversos campos de atuação e pesquisa, diferentes cidades, instituições e modos de problematizar aquilo que pode se encontrar sob o eixo de Patrimônio Cultural. Todos esses profissionais aqui reunidos – cada um trazendo a força de seu lócus enunciativo particular expresso em seus escritos e ideias – podem ser unificados, todavia, sob três dimensões básicas verificáveis em suas práticas: a atuação na Educação, a problematização dos múltiplos espaços educativos existentes no interior de uma cidade e a…
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A experiência estética na educação do ambiente construído
Rachel De Sousa Vianna Na “Carta para Educação do Ambiente Construído para Crianças e Jovens” publicada em 2019, a União Internacional de Arquitetos – UIA exorta os organismos profissionais de arquitetura de cada país a promover e apoiar a Educação do Ambiente Construído em escala global (em inglês, Built Environment Education – BEE). Tendo como meta embasar a criação de uma rede ampla de iniciativas nesse sentido, o documento define uma série de considerações, objetivos e condições para essa prática. A Carta afirma que o pensamento arquitetônico é integrado, visual e não linear e postula o desenvolvimento de uma consciência sensorial dos espaços, do vocabulário necessário para discutir a qualidade de edifícios e lugares e da capacidade de exercitar a sensibilidade, a imaginação, o gosto e o julgamento crítico. Alinhado com esse grupo de competências recomendadas pela UIA, este artigo examina um conjunto eclético de referências, buscando subsídios para educadores…
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A infância indígena: pesquisa com crianças na Aldeia Canuanã (Formoso do Araguaia – TO)
Nathalia Cunha Polese O presente trabalho teve como principal objetivo investigar a maneira como as crianças indígenas da aldeia Canuanã transitam entre as suas culturas infantis e o universo cultural em que vivem; compreender a infância indígena a partir do olhar dos infantes e analisar a relação das crianças com os modos específicos de socialização da sua comunidade e com as influências interculturais presentes no seu contexto social. Para isto, optou-se pela pesquisa etnográfica na aldeia Canuanã (Formoso do Araguaia -TO), nos anos de 2012 e 2013, na qual se buscou uma perspectiva antropológica de desvelar este universo infantil a partir do olhar das crianças indígenas, utilizando como instrumento principal a observação participante. Também contamos com instrumentos lúdicos como produção de desenhos, andanças pela comunidade orientadas pelas crianças, fotografias, brincadeiras em geral. Os resultados da análise apontaram para três categorias que orientaram o presente estudo: o rio, os mitos e…
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A formação intercultural em narrativas de professores/as indígenas: Um estudo na aldeia Muã Mimatxi
Karla Cunha Pádua Em um mundo cada vez mais diverso e plural, as narrativas de professores/as indígenas da etnia Pataxó, trazidas nesse livro, nos revelam modos próprios de pensar a educação, a escola e a formação que muito podem nos ensinar. Participantes da primeira turma do FIEI – Formação Intercultural de Educadores Indígenas, curso oferecido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), esses professores/as da aldeia Muã Mimatxi, localizada em Itapecerica, no Centro-Oeste mineiro, nos dão lições importantes de como viver e conviver com a diferença, vista como uma riqueza a ser apropriada e ressignificada, a depender da relação com os princípios que regem a sua cultura. O curso de formação em nível superior trouxe muitas aprendizagens para esses/as professores/as e muitos frutos para a vida coletiva, e o mais importante, ajudou a dinamizar a vida da escola, lugar central da vida comunitária. Algumas ferramentas disponibilizadas no FIEI fizeram mais…