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CICLO DE DEBATES POLIS E MNEMOSINE: Cidade, Memória e Educação
TEMÁTICA 2022: Memórias, narrativas e práticas educativas contra-hegemônicas na cidade Coordenação: Luísa Teixeira, Lana Mara de Castro Siman e Kele Amaral O Núcleo de Pesquisa Polis e Mnemosine : cidade, memória e educação propõe o primeiro CICLO DE DEBATES colocando em foco alguns dos temas e abordagens que perpassam práticas e investigações de seus componentes. Convida interlocutores/ras e o público para o diálogo e expansão do horizonte reflexivo e de atuação no que diz respeito ao trabalho com memórias, práticas e narrativas que detém poder de transformação pessoal e político-social no âmbito da educação na, com e pela cidade, nos seus diferentes espaços educativos. Dirige seus encontros aos professores, pesquisadores e a outros profissionais que tem a escola e outros espaços educativos da cidade, tais como museus, centros culturais, movimentos e coletivos sociais como lugar de suas práticas, investigação e de engajamento como cidadão/cidadã por uma cidade humanizada para todas…
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Agroecologia na Periferia
O coletivo Agroecologia na Periferia tem como objetivo promover o desenvolvimento socioambiental em comunidades periféricas e o fortalecimento da rede de agricultura urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte por meio de oficinas de capacitações, mutirões e intercâmbios com foco na agroecologia para garantir o direito a cidades sustentáveis. O trabalho ajuda a conscientizar e organizar as pessoas com relação à necessidade de preservação dos recursos hídricos e ambientais através de técnicas de saneamento e gestão de resíduos, tendo a agroecologia como principal ferramenta. Por fim, o projeto promove também a segurança alimentar e a geração de renda por meio de produção sustentável inclusiva. Texto e imagens do Facebook do Coletivo Agroecologia na periferia . Acompanhe em @agroecologianaperiferia
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Caminhar, olhar e perceber: Educação para conhecer e conservar o cerrado
Kele Conceição Alves Vilaça Amaral, Karla Cunha Pádua Neste artigo, apresentamos e discutimos aspectos relacionados à natureza, à cultura e à educação na comunidade Capão do Berto, localizada no município mineiro de Jaboticatubas. Através da observação participante e de entrevistas narrativas, analisamos aspectos que demostram como os saberes tradicionais, que subsistem na comunidade amparados pela cultura oral e pela dupla experiência-sentido, contribuem para o uso equilibrado dos bens naturais e, consequentemente, para a conservação ambiental. Pelas trilhas de saberes e memórias, acompanhamos reflexões sobrea biodiversidade, a percepção ambiental e a cosmovisão que move a estreita relação que os moradores têm com o ambiente do cerrado através de um misto de tradição, crença e consciência ambiental. O texto acima é resumo do artigo publicado pelas autoras na revista Revista eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental (v. 36, p. 105-126, 2019). O trabalho completo encontra-se disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/8934
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Educar pela Cidade: Memória e Patrimônio Cultural e Ambiental
A pesquisa “Educar pela Cidade: Memória e Patrimônio Cultural e Ambiental”, realizou a coleta, o registro e a organização de fontes sobre a memória e o patrimônio cultural e ambiental de Venda Nova, com a finalidade de produzir artefatos culturais e pedagógicos inovadores voltados para o desenvolvimento de aprendizagens significativas e produção de conhecimentos socialmente relevantes na escola básica. A proposta foi uma articulação dos eixos cultural e ambiental na discussão da memória e patrimônio como dimensões relevantes da educação pela cidade. Por meio de uma rede de colaboração interinstitucional que envolveu professores e alunos da graduação e da pós-graduação da UEMG e da UFMG, o Centro Cultural de Venda Nova (CCVN), a Gerência de Educação da Administração Regional de Venda Nova, o setor educativo e de processamento técnico de acervos do Museu Histórico Abílio Barreto, docentes de escolas públicas de Venda Nova, entre outras organizações comunitárias, o projeto buscou…
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Trilhas de memórias de Venda Nova-BH
As Trilhas de Memórias de Venda Nova/BH foram produzidas no contexto da pesquisa Educar Pela Cidade: Memória e Patrimônio Cultural e Ambiental,coordenada pelas professoras Karla Cunha Pádua e Lana Mara de Castro Siman, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade do Estado de Minas Gerais (PPGE-UEMG). A pesquisa foi financiada pelo Edital 13/2012 – Pesquisa em Educação Básica, da Capes/Fapemig, contando com uma equipe de professores e estudantes dos grupos de pesquisa Polis e Mnemosine (UEMG), LABEPEH (UFMG) e PRODOC (UFMG) e com uma ampla de rede de parceria e colaboração na Regional de Venda Nova. A proposta inicial foi gestada no Centro Cultural Venda Nova (CCVN), em julho de 2012, na gestão de Nila Rodrigues Barbosa como gerente institucional, que promoveu uma reunião na qual participaram potenciais colaboradores, da Regional Venda Nova e do LABEPEH (UFMG), para um diálogo em torno dos temas da história, da memória, do patrimônio e da educação. Dessas…
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“A gente cuida do cerrado porque ele cuida de nós”: um diálogo entre educação, ambiente e saberes tradicionais
Kele Conceição Alves Vilaça Amaral Nesta dissertação, apresento e discuto aspectos relacionados à natureza, à cultura e à educação nas comunidades Capão do Berto, Xiru e Espada – localizadas no município mineiro de Jaboticatubas, na região conhecida como Serra do Cipó. Para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizei, como instrumentos de investigação qualitativa, a observação participante e as entrevistas narrativas, a fim de coletar dados para analisar como os saberes tradicionais subsistem e se reproduzem nessas comunidades e de que forma eles são considerados no ambiente escolar. Para tanto, abordei a educação sob diferentes perspectivas nas comunidades pesquisadas: a que acontece a partir da experiência que é transmitida pelos mais velhos por meio da cultura oral e do saber/fazer e a que se manifesta por meio dos princípios e práticas da agroecologia, ministrados pela Associação Amanu. Analisei também duas instituições de educação escolar, que revelaram modos distintos de dialogar os saberes…
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PROJETO MÃE DOMINGAS – EDUCAÇÃO PELAS ÁGUAS DO RIO SABARÁ
PROJETO MÃE DOMINGAS – EDUCAÇÃO PELAS ÁGUAS DO RIO SABARÁ O Projeto Mãe Domingas é uma iniciativa do Núcleo de Estudos e Pesquisas Polis e Mnemosine – FaE/UEMG e do Museu do Ouro/Ibram, realizado em parceria com o Curso de Museologia da UFMG. Conta ainda com a colaboração da pesquisadora Dra. Barbara Bader da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Laval, Québec/Canadá e é financiado pela FAPEMIG através do Edital 01/2018 – Demanda Universal . O projeto tem como foco a pesquisa e o desenvolvimento de ações educativas que articulam conhecimentos oriundos da educação ambiental, arte, cultura e história, com a finalidade de sensibilizar os moradores da cidade de Sabará (região metropolitana de BH/MG) para o engajamento individual e coletivo no uso consciente da água e na preservação do rio que dá nome à cidade. As diversas atividades do projeto têm em comum o protagonismo de um grupo…