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Sob tendas: oficina de circo e valorização da cultura cigana
Roseli Correia da Silva “Sob tendas: oficina de circo e valorização da cultura cigana” consiste em uma proposta de cunho cultural, que visa problematizar as relações entre diversidade e ética em diálogo com a etnia cigana e a arte circense, tendo como palco uma escola municipal localizada na periferia de Belo Horizonte. Apesar dos poucos registros escritos sobre a história desse povo, que pratica uma cultura de transmissão oral, há indícios sobre a chegada dos ciganos no Brasil desde o século XVI e um misto de curiosidade e medo que os acompanha desde longa data. De acordo com Neto (2008), devido a seu estilo de vida nômade ou seminômade, os ciganos são associados à “errância” e a uma existência tida como “aventureira”. Muitos costumam atuar em ofícios ligados à arte e às atividades mágicas e preferem a designação de povos romani, rom ou roma –como são chamados na Europa. O…
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Convivendo e aprendendo com os Povos Ciganos
Professoras: Maria Vieira de Almeida & Roseli Correia da Silva Coordenadora: Gilvania Castro.Direção: Aparecida Xavier e Maria Lúcia.Sala:11 – turno: manhã (3a Etapa do 1o Ciclo) Em 2007, a Escola Municipal Adauto Lúcio Cardoso (EMALC) participou do projeto “Ação Memória”, uma parceria entre o Museu da Pessoa e a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (SMED-BH), com estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental, com ênfase no desenvolvimento de temáticas e conteúdos envolvendo diversidade, cultura, memória e história local. Tendo como objetivo desenvolver uma cultura de paz na escola, sob a perspectiva da diversidade etnicocultural e da autonomia, resolvemos jogar luz sobre a comunidade Cigana do Céu Azul. Este recorte nos levou ao exercício de refletir sobre o lugar desses sujeitos na escola, o que resultou em um projeto interdisciplinar entre História e Língua Portuguesa, com foco no letramento e na escrita coletiva de um pequeno livro, contendo ilustrações…